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Ecos da Morte


Violet Ambrose tem um dom de sentir os mortos. Sons, gestos e cores podem levá-la a encontrar corpos ou quem os matou. Seja um médico que precisou apaziguar um doente, um pequeno gato e até mesmo um assassino mortal.

Quando Violet encontra um corpo no lago, começam a descobrir que tem um serial killer atacando garotas aos arredores. Mesmo com o medo predominando o local, a vida dos jovens da pequena cidade e das redondezas tenta se estabelecer da mesma forma. Escolas, festas e sair com os amigos. Mesmo que isso acabe ajudando ainda mais o assassino chegar em suas vitimas.

Enquanto Violet tenta desvendar a situação e tirar boas notas na escola, ela ainda tem que se controlar diante de seu melhor e mais antigo amigo, Jay Heaton, por quem nutre sentimentos – ela e mais cinco dúzias de garotas.

Ecos da Morte estava na minha lista de leitura desde 2012. Acabei ganhando o livro em um amigo oculto no mesmo ano, mas nada de pegar o livro para ler. Confesso que se tivesse pego o livro para ler antes, possivelmente minha leitura teria sido diferente. Talvez pelo primeiro livro ser mais introdutório, explicando quem é quem, como funciona os dons de Violet e sua amizade com Jay, eu não vi tanto do potencial que ele poderia ter. É também o primeiro livro de Kimberly Derting, e posso ver que ela focou mais nas habilidades de Violet nos demais livros – ainda tenho que confirmar isso, mas nas sinopses podemos perceber um certo amadurecimento no enredo.

Entretanto, o livro é bem satisfatório. Adorei ler a amizade dos dois. Além dos demais amigos de Violet. A personalidade dela também não é do tipo frágil e de vidro. Ela tem um grande peso nas costas devido ao dom, porém é energética e tem vários amigos. Violet consegue ser um misto de garota inteligente e estudiosa com aquelas garotas animadas que também gostam de sair. Esse diferencial fez com que o livro não ficasse só nos momentos pesados e de mortes (talvez tenha sido isso que tenha estranhado no livro rs). Derting com certeza acertou nisso.

No final das contas, não tem como não recomendar o livro. O universo de The Body Finder te faz pensar se vale mesmo a pena sair completamente sem proteção. E ainda te deixa com aquele gostinho de quero mais (livros, não assassinatos!).

“Era um eco.
Um eco novo em folha.”

Boa leitura.

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