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Um Pequeno Milagre

Já tentei inserir mais resenhas desse tipo de literatura, mas ainda não deu muito certo (digo por minha parte mesmo). Adoro romances, leio esses famosos livros de banca há um bom tempo. E mesmo as histórias sendo um tanto repetidas - sempre sabemos o que vai acontecer no final - não consigo parar de ler esses benditos romances. Em 2013 pensei em fazer uma tag "#Momento Romance", com o objetivo de postar pelo menos uma vez por semana uma resenha do gênero. Acabei publicando apenas uma vez. Agora vou tentar com esse momento, sem a tag, porém com uma resenha por semana - pensem que hoje é sexta, meu objetivo inicial.

Um Pequeno Milagre foi um grande achado na Amazon. Procurando alguns livros gratuitos acabei esbarrando nesse romance de Carol Marinelli, que me deixou super animada apenas lendo a sinopse. Animada mesmo. Parecia ser um romance diferente, com algo a mais. Algo além do "vai ser assim e assim". Lendo a mensagem da autora me deixou ainda mais animada em relação a história - se ainda fosse possível. Além de um tanto surpresa. Ela confessa que nunca gosta dos dois personagens principais do mesmo jeito, caso que não aconteceu nesse livro. Ela amou os dois na mesma intensidade. E logo dá para entender o motivo.

Ben Richardson é um médico que há quatro anos perdeu sua esposa grávida. Ele sabia que nunca iria superar isso. Não apenas o fato de não ter mais a mulher que ama em sua vida, mas também por nunca nem sequer ter visto sua filha. Ser médico só agrava a situação. Ele deveria ter feito algo, não? Enquanto isso temos a jovem Celeste, uma bela e grávida residente do futuro trabalho de Ben. E, ironicamente, uma de suas vizinhas. Celeste luta para se manter firme e forte no trabalho. Mesmo sendo maior de idade, seus pais a expulsaram de sua vida e seus únicos amigos são os médicos e enfermeiros do hospital em que trabalha. Sem ajuda de ninguém e sem o pai do bebê ao seu lado, se aproximar de Ben parece quase inevitável. 

Os dois personagens são pessoas fortes, que não querem demostrar que se abalam facilmente diante dos desafios da vida. E o único momento que parecem relaxar é quando estão na presença um do outro, longe da correria do hospital. Um dos pontos fortes do livro é essa amizade que eles criam. É gostoso imaginar as risadas, as conversas e até mesmo a tensão sexual que rola entre os dois. E como ponto ainda mais forte, o amor - ou paixão - deles. Eles sabem que se gostam, que algo poderia acontecer, e que o único empecilho entre eles é a própria dor de Ben. Ele não suportaria viver com Celeste, não enquanto tivessem o bebê entre eles e o fantasma de seu passado.

Ver como Ben lida com a dor da morte, mas ao mesmo tempo deixa Celeste entrar em sua vida é reconfortante. Porém, dói cada vez que ele lembra que ela será mãe e que o bebê é a pessoa mais importante para ela no mundo. Marinelli criou uma linda história de superação. Chorei, sorri, senti raiva e vivenciei cada sentimento que ambos personagens demostravam. Espero de verdade poder esbarrar em mais romances assim, que te prendem do início ao fim, em uma história de amor real. Espero mais ainda que torçam por esse casal assim como eu. Quase como torcendo por um par de amigos.

Ótima leitura, amores!

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